Pé e Tornozelo

A Ortopedia da Rede Mater Dei de Saúde conta seis especialistas em cirurgia do pé e tornozelo. A equipe está apta para diagnosticar e tratar todas as doenças ortopédicas ligadas ao membro, aliando o conhecimento teórico científico da equipe as técnicas de ponta disponíveis no mercado.

Sendo o principal suporte do corpo humano e membro fundamental para o equilíbrio e distribuição adequada do peso. O pé é constituído por 19 músculos, 26 ossos, 107 ligamentos e 33 articulações.

O que é esporão?

São assim popularmente chamados os episódios de dor, geralmente crônicas no calcanhar,  sendo atribuído sua causa a uma espicula óssea no calcâneo, que aparece ocasionalmente na radiografia.

Na verdade, a correta denominação é Talagia, mais frequentemente causada por uma inflamação em uma membrana na planta do pé, a fáscia plantar. Portanto adequadamente denominada de Fasceíte Plantar.

As dores são frequentemente piores no primeiro passo, ao se levantar da cama pela manhã ou após algum tempo assentado.

As talalgias são mais comuns em mulheres acima dos 40-50 anos, geralmente sedentárias e com sobrepeso. Ocorre também em jovens, homens e mulheres na prática intensa de esportes de impacto.

Outras tantas causas existem e a correta avaliação do especialista irá determinar o tratamento, que geralmente é conservador, através de orientações de calçado, alongamentos, medicação e termoterapia. Raramente o tratamento cirúrgico é necessário.

O que é joanete?

A deformidade no hálux (dedão do pé) conhecida como joanete, pode progredir e doer. Tem como correta denominação o termo Halux Valgo. Sendo muito frequentes em certas famílias, acomete mais mulheres do que os homens e pode ser congênita, ou seja, a pessoa já nasce com ela. Além disso, doenças reumáticas, neurológicas, anatomia óssea anormal dos pés, fragilidade de ligamentos e tendões, pé chato, entre outras também podem causar a doença.

É uma deformidade que provoca um desvio medial do primeiro metatarso e um desvio lateral do hálux. Dessa maneira, é gerada uma proeminência óssea na articulação desse dedo, fazendo com que ele crie uma projeção interna, “apontando” para o dedo ao lado.

Os joanetes podem ser leves, moderados ou graves. O tratamento corretivo do hálux valgo quando doloroso e/ou progressivo é cirúrgico, com resultados bastantes satisfatórios com as técnicas mais adequadas utilizadas rotineiramente.

O tratamento não cirúrgico é paliativo, sendo utilizado em casos menores e não dolorosos. A determinação de quais casos devem ser tratados de forma cirúrgica ou não, requer uma visita ao ortopedista especializado em cirurgia de pé e tornozelo.

Estou com uma dor embaixo dos dedos... O que será?

Os casos de dor aguda ou crônica na parte anterior da planta do pé, onde se localizam as cabeças dos metatarsos e dedos são chamados de metatarsalgias. A dor pode ser acompanhada de deformidades e calosidade nos dedos e planta dos pés. Geralmente são consequências da predisposição anatômica, uso de calçados inadequados e pode estar associada ao joanete (halux valgo).

Existem varias causas para o problema, como os calçados inadequados e variações anatômicas dos ossos dos pés, cursando com desequilíbrio e sobrecarga no antepé, sendo esta a causa predominante. Outras causas possíveis são as neuropatias compressivas, como o neuroma de Morton, as fraturas por estresse, as artrites, artroses e o encurtamento anormal dos músculos da panturrilha (batata da perna).

Em todos os casos a avaliação adequada pelo especialista determina o tipo de tratamento a ser feito, utilizando uma serie de soluções como palmilhas, calçados, órteses e até mesmo a cirurgia corretiva em alguns pacientes.

Qual o meu tipo de pisada?

O tipo de pisada de cada pessoa é determinado pelas características anatômicas de cada um. Isso envolve o tipo de pé, joelho, ângulo formado pelo quadril, a flexibilidade de articulações e equilíbrio dos músculos. Por isso é muito importante visitar um ortopedista para compreender a sua pisada e os impactos dela em sua rotina. Na ortopedia, o pé é classificado de três maneiras: Pé plantígrado; Pé Plano e Pé Cavo.

Pé Plantígrado:o peso do corpo é distribuído de forma mais equilibrada.

Pé Plano: popularmente conhecido como pé chato, toca o chão quase que por inteiro e possui um formato reto.

Pé Cavo: possui um arco longitudinal medial bem acentuado e curvado, com isso, a planta do pé quase não toca o chão.

Já as pisadas são classificadas de três formas: pisada neutra; pisada pronada e pisada supinada.

Pisada Neutra: quem tem pisada neutra possui menos restrições no momento de escolher um calçado. Essa pisada começa com a parte externa do calcanhar e o pé roda ligeiramente para dentro.

Pisada Pronada: quando a parte de fora do calcanhar toca no chão, o pé inicia uma rotação excessiva para dentro fazendo o pé “cair” um pouco mais para dentro que o normal, ao andar ou correr. Cerca de 50% da população tem essa pisada. Os tênis com controle de estabilidade leve são indicados para quem tem essa pisada.

Pisada Supinada: para se impulsionar o pé toca o chão com a parte externa do calcanhar até o quinto dedo, popularmente conhecido como “dedinho”. Esse pé é um pouco mais rígido durante a acomodação no solo no ato de pisar. Para quem tem essa pisada são indicados calçados com reforço no amortecimento. A pisada supinada é muito comum em pessoas com o pé cavo.

Para descobrir o tipo de pisada é importante realizar uma consulta com um ortopedista, especialista em pé e tornozelo, principalmente se você iniciou uma atividade física recentemente e começou a apresentar algum sintoma nos pés.

O pé do meu filho é muito chato. E agora?

A alteração observada pela ausência da curvatura plantar normal nos pés é denominada pé chato ou pé plano. É mais frequente em crianças e geralmente observadas entre 2 e 6 anos de idade. Nesses casos, a enorme maioria dos pés chatos  não trazem preocupação, pois se tratam de deformidades provisórias da infância, sem sintomas e com correção espontânea.

Raramente as causas são outras, sejam de origem estrutural, por formação inadequada dos ossos e articulações dos pés ou decorrente da excessiva flexibilidade dos ligamentos e articulações que ocorrem em algumas famílias e são transmitidas geneticamente.

O uso de calçados corretivos (bota) foi abolido por ser ineficaz no tratamento.  As palmilhas podem ser usadas em crianças maiores, com queixa de dor, para conforto. A avaliação adequada pelo especialista pode tranquilizar a família.

O que é fratura por stress?

Fraturas por estresse são pequenas fissuras em um osso, devido a força de um impacto recorrente sobre ele. O problema é mais comum nos ossos que sustentam o nosso peso, ou seja, os ossos da perna e do pé.

As fraturas por estresse podem ser por fadiga (quando se coloca muita carga sobre o osso em questão) ou por insuficiência (quando o osso acometido possui alguma doença que leva a qualquer grau de fragilidade).

A maior causa de fratura por stress é o abuso de atividades físicas, onde um atleta aumenta a carga rapidamente afim de atingir algum objetivo específico – por exemplo, uma pessoa aumenta seu nível de corrida de 5 km 2 vezes por semana, para 10 km 4 vezes por semana. Por isso é fundamental ter atenção na frequência das atividades físicas e também realizar o aumento da carga gradativamente.

Entretanto, pessoas que tem ossos enfraquecidos por alguma condição, como é o caso da osteoporose, podem ter fratura por estresse durante atividades corriqueiras.

Normalmente esse tipo de fratura causa dor que piora com atividade física ou na palpação e melhora com repouso. Também pode gerar edema após esforço. A avaliação clínica minuciosa e a realização de exames  complementares podem contribuir na identificação da causa e facilitar a decisão do tratamento ideal.

O que é o Pé Diabético?

A Diabetes não é uma novidade para nossa sociedade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a doença quadruplicou desde 1980 e hoje atinge cerca de 422 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil são mais de 16 milhões de diabéticos e cerca de 72 mil pessoas morrem por ano por conta da doença.

Muito se fala sobre a Diabetes e de como ela pode afetar a visão, o coração, os rins e nervos, caso não seja bem controlada. Também já é de conhecimento público que os diabéticos devem evitar comer alimentos com muito açúcar. Entretanto, um dos pontos mais críticos e que muitos diabéticos descuidam são seus pés. Com isso, eles acabam desenvolvendo o que chamamos de Pé Diabético. Estima-se que 20% dos diabéticos tenham a patologia. O Pé Diabético pode se manifestar em qualquer paciente diabético.

Sintomas

A doença normalmente começa a partir da perda da sensibilidade protetora, que leva os pacientes a não notarem as agressões aos pés. Dessa maneira, essa alteração de sensibilidade dificulta a percepção de feridas e consequentemente o tratamento e a cicatrização. Assim, frequentemente os pés podem adquirir infecções, que se não identificadas, irão acometer tecidos profundos, como os ossos, necessitando de cirurgias e ate mesmo amputações.

Importância do Cuidado com os pés

Muitos diabéticos não compreendem a seriedade da doença e outros possuem grande dificuldade de acesso ao cuidado adequado. Assim o Pé Diabético evolui e em muitos casos a única solução é a amputação. Cuidados básicos, que alguns pacientes consideram “bobos”, como secar bem os pés após o banho, usar meias de algodão e de preferencia brancas, sapatos confortáveis, não usar calçados de bico fino, além de evitar andar descalço e não usar produtos com álcool são bons hábitos que os diabéticos devem adotar para evitar a doença. Essas atitudes são relevantes e fazem muita diferença no cuidado diário e na prevenção de feridas.

Tratamentos

O tratamento do Pé Diabético exigem um alinhamento e um envolvimento de uma equipe multidisciplinar: são ortopedistas, clínicos, enfermeiras, cirurgiões vasculares, infectologistas, endocrinologistas, cirurgiões plásticos, que juntos irão cuidar das feridas, controlar a glicose no sangue e ajudar o paciente na rotina de cuidados com seus pés e de sua saúde. No caso de pacientes com pés infectados e que precisam de cuidados com úlceras, essa equipe dará todo o suporte. Já na linha da prevenção, quando detectado que a sensibilidade protetora foi perdida e que existem problemas de circulação, é realizado acompanhamento e indicado que medidas protetoras sejam tomadas, no intuito de evitar as complicações.

O que é a Artroscopia?

A artroscopia é um procedimento cirúrgico usado tanto para diagnosticar, quanto para tratar um problema articular. Para realização da cirurgia é utilizado um equipamento chamado “artroscópio”, que é uma haste do tamanho de um canudo com uma câmera na ponta. Ao contrário das cirurgias abertas, em que o médico precisa fazer um corte maior, a artroscopia gera pequenos cortes para inserção das câmeras e geralmente é menos dolorosa e tem uma recuperação mais rápida. Por meio da artroscopia o médico consegue olhar diretamente para as estruturas de dentro da articulação, como os ligamentos e a cartilagem.

O procedimento artroscópico deve ser indicado pelo ortopedista, mas hoje casos de reconstrução de ligamentos do tornozelo, remoção de corpos livres, retirada de impactos anteriores e posteriores do tornozelo, artrodese do tornozelo, artrodese subtalar e sinovectomia, cirurgias que antigamente exigiam grandes acessos e podiam sofrer com muitos problemas de cicatrização, já são operados por meio dessa técnica.

Especialistas

Dr. Roberto Zambelli

Especialidade(s): Pé e Tornozelo

CRMMG: 39.118 TEOT: 10.800

Rua Ouro Preto 1016
31 36583847

Graduado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerias, o médico concluiu a Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Mater Dei e especializou-se em Cirurgia do Pé e Tornozelo na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Com fellow em Artroscopia do Pé e Tornozelo no Academic Medical Center, Amsterdam – Holanda e em cirurgia reconstrutiva do pé e tornozelo em Baltimore – Estados Unidos, Dr. Roberto Zambelli é o coordenador dos serviços de Ortopedia e de especialização em cirurgia do pé e tornozelo da Rede Mater Dei de Saúde. Membro titular da SBOT e da ABTPé, além de membro internacional da American Orthopaedics Foot and Ankle Society – AOFAS e da European Society of Sports Traumatology, Knee Surgery and Arthrosocpy – ESSKA, o médico também está à frente do Centro Avançado no Cuidado de Feridas da Rede Mater Dei de Saúde. O ortopedista é mestrando do Programa de Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto, pela Faculdade de Medicina da UFMG, na linha de Distúrbios da Hemostasia e Trombose e revisor das revistas Journal of Orthopaedic Surgery and Research and Clinical Research on Foot and Ankle.

Dr. Rodrigo Simões

Especialidade(s): Pé e Tornozelo

CRMMG: 43313 TEOT: 12316

Rua Ouro Preto 1016
31 36583847

Graduado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, o médico realizou sua residência em Ortopedia e Traumatologia e subespecialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo no Hospital Mater Dei e Medicina do Esporte e Exercício pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercício.  Com pós-graduação em Medicina do Esporte e da Atividade Física, pela Universidade Estácio de Sá, o ortopedista é membro internacional da American Orthopaedic Foot & Ankle Society (AOFAS), da Sociedade Brasileira de Pé e Tornozelo – ABTPé e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Entre os cursos realizados, destacam-se o de “Correção de Deformidades do Pé e Tornozelo com Fixador Circular”, pelo IOT HCFMUSP/ São Paulo e “Ankle/Foot Arthroscopy and Reconstructive Surgery”, pela Arthroscopy Association of North America – AANA em Chicago,Illinois, Estados Unidos, além de fellowship em Cirurgia do Pé e Tornozelo na Duke University, Durham, North Carolina, Estados Unidos.

Dr. João Murilo B. Magalhães

Especialidade(s): Pé e Tornozelo

CRMMG: CRMMG 54418 TEOT: TEOT 14264

Rua Ouro Preto 1016
31 36583847

Graduado em Medicina pela UNINCOR, realizou residência em Ortopedia e Traumatologia e especialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo no Hospital Mater Dei, BH-MG.
É Membro titular da Sociedade Brasileira de Tornozelo e Pé (ABTPé) e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Possui o curso avançado em cirurgia do Pé e Tornozelo pela AO Trauma.
Realizou fellow no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Mayo Clinic em Rochester – MN, EUA.
Curso de Cirurgia Percutânea (MIS) em Medonza-Argentina, aprimorando a técnica no fellow em Cirurgia Percutânea e Minimanente Invasiva em Lisboa – Portugal.
Pós graduado em “Tratamento Avançado das Feridas” pela FCMMG.
Mestrado em Ciências da Saúde pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais-FCMMG.

Dr. Hugo Bertani Dressler

Especialidade(s): Pé e Tornozelo

CRMMG: 52931 TEOT: 13726

Rua Ouro Preto, 1.016 - sala 405. Santo Agostinho.
31 3658-3847

Graduado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, o médico realizou sua residência em Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa de Belo Horizonte e especialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo no Hospital Mater Dei.

O ortopedista é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia de Tornozelo e Pé – ABTPé e Membro de Comissão de Ensino e Treinamento – CET SBOT-MG.

Possui pós-graduação em Tratamento Avançado de Feridas pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – FCMMG e já realizou o curso Avançado de Tornozelo e Pé pela AO Trauma, curso de cirurgia minimamente invasiva do tornozelo e pé pela Clínica Arizu e Clínica Argentino-Brasileira de Cirurgia Reconstructiva de Miembro Inferior – Mendoza / Argentina, Foot and Ankle Course II em Naples – EUA e o curso de cirurgia minimamente invasiva pela GRECMIP.

  

Dr. Matheus Levy Almeida Taveira de Souza

Especialidade(s): Pé e Tornozelo

CRMMG: 55378 TEOT: 14368

Graduado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, o médico realizou sua residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Madre Teresa  e especialização em Cirurgia do Pé e Tornozelo pela PUC Minas, além de fellowship na Universidade de Leipzig (Alemanha).  O ortopedista é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da ABTPé.

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Cuidados Pré Operatórios
Confira algumas dicas e cuidados do Pré Operatório das Cirurgias de Pé e Tornozelo da Rede Mater Dei de Saúde.

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