DENSITOMETRIA ÓSSEA: O QUE É E PARA QUE SERVE ESTE EXAME?

Com o avanço da tecnologia, os exames de imagem fornecem diagnósticos cada vez mais precisos e de forma precoce. Um desses exames é capaz de detectar doenças ortopédicas, como a Osteoporose, é a Densitometria Óssea.

 

Você já ouviu falar deste exame? No texto de hoje, abordaremos tudo o que você precisa saber sobre a Densitometria Óssea, para que serve, como é realizado e muito mais!

 

O que é a Densitometria Óssea?

 

Diversos fatores, como o processo de envelhecimento, podem fazer com que  os nossos ossos percam gradualmente a sua densidade. Isso pode resultar em um enfraquecimento dos ossos, podendo desencadear fraturas, perda de mobilidade e qualidade de vida, além de algumas doenças como a Osteoporose.

 

Desse modo, para verificar se o paciente apresenta perda de massa óssea é realizada a Densitometria Óssea, um exame de imagem que é relativamente simples e que utiliza como base a emissão dupla de raio X, com baixa dose de radiação.

 

Como é feito o exame da Densitometria Óssea?

 

O exame da densitometria óssea é totalmente indolor, dura de 10 a 15 minutos e funciona como uma radiografia, podendo ser realizado por um médico habilitado ou técnico em radiografia. Os locais onde, na maioria das vezes, o exame é realizado são: coluna lombar, quadril e o punho (rádio distal).

 

Para fazer o exame, o paciente fica deitado sobre uma mesa, onde há um aparelho que emite lasers em ziguezague nas áreas a serem examinadas. Este processo serve para a medição da quantidade de radiação que perpassa os ossos do paciente, assim, se os ossos estiverem com pouca densidade, maior será a radiação que é captada pelo aparelho.

 

Ao final do exame, é gerado um gráfico da densidade óssea do paciente, que é comparado a outro gráfico com os valores de referência de um estudo de massa óssea normal.

 

Quem pode fazer o exame?

 

Na literatura ainda não existe um consenso acerca da idade ideal para se começar a realizar o exame, por isso, essa decisão fica a critério do ortopedista, que se baseia no histórico e quadro clínico do paciente para indicar a necessidade do exame.

 

No entanto, de modo geral, o exame é indicado para:

– Mulheres acima de 65 anos e homens após os 70 anos de idade;

– Mulheres após a menopausa que utilizam alguma medicação que pode reduzir a densidade óssea;

– Mulheres acima dos 50 anos, que possuem histórico familiar de fratura no quadril ou que se enquadrem em fatores de risco, como o tabagismo, artrite reumatóide, uso prolongado de corticoide, entre outros.

 

O que o resultado da densitometria óssea indica?

 

É através da análise comparativa do gráfico gerado após densitometria óssea que fornece o diagnóstico do paciente, com base em um cálculo chamado de T- Score, que nada mais é do que padrões de referência internacionais estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) .

 

Esses valores apontam para o quanto o paciente pode estar perdendo massa óssea, que são classificados em,:

– Normal (T-Score de 0 a -1,0 DP): quando a densidade está dentro dos valores de referência;

– Osteopenia (T-Score de -1,0 a -2,4 DP): quando há um princípio de uma perda de massa óssea.

– Osteoporose (T-Score de -2,5 ou menos): quando é detectado a perda da densidade óssea e a presença da doença.

 

A partir disso, o médico conclui o diagnóstico e pode adotar as melhores estratégias de tratamento de acordo com o quadro clínico do paciente. Vale lembrar que o exame da densitometria óssea também pode ser realizado após um ou dois anos do início do tratamento da Osteoporose para acompanhar os níveis de massa óssea do paciente.

 

Você precisa avaliar a saúde dos seus ossos? Aqui no Mater Dei, contamos com uma equipe de profissionais qualificados para realizar exames modernos, diagnósticos precisos e tratamentos eficazes para a sua saúde e qualidade de vida.

 

 

 

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