A frouxidão ligamentar costuma ser uma característica fisiológica (normal) em algumas pessoas, sendo mais comum nas mulheres e nas crianças.

Porém, em alguns casos pode estar relacionada à síndromes. Um exemplo é a Síndrome de Ehlers-Danlos, doença genética relacionada à síntese de colágeno, que causa hipermobilidade das articulações. É o distúrbio hereditário mais comun do tecido conjuntivo, podendo acometer várias articulações e se manifestar em diferentes graus.

A frouxidão também pode ocorrer de forma isolada em uma articulação, como nos casos de trauma com lesão ligamentar, deixando a articulação instável.
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Conseguir encostar os polegares no antebraço, estender seus cotovelos e joelhos numa amplitude maior do que 180◦ e apoiar as palmas das mãos no chão durante a flexão de tronco com os joelhos estendidos, podem ser características de frouxidão ligamentar.
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Esta condição acomete cerca de 5% da população e pode ser observada em várias pessoas da mesma família. Ela predispõe os indivíduos a lesões articulares como entorses de tornozelo de repetição, podendo levar a inflamações e dores na articulação.
A frouxidão pode ser observada ainda na infância, mas os sintomas costumam aparecer nos adultos jovens. A longo prazo, a sobrecarga imposta às articulações pode levar aos microtraumas, ruptura de ligamentos e destruição da cartilagem articular.
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O tratamento consiste no fortalecimento da musculatura para estabilizar as articulações acometidas. O alongamento, quando necessário, deverá ser feito sempre com bastante cuidado para não exceder as amplitudes de movimento normais. Além disso, precisam ser feitas orientações quanto à realização das atividades de vida diária, para que as amplitudes de movimento normais sejam respeitadas.
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