Os riscos da fratura de quadril em idosos

A cada ano, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas sofrem fraturas no quadril. Esse tipo de trauma é mais comum em idosos, já que com idade pode haver perda da massa óssea— é a chamada osteoporose. Os idosos também correm um risco extra de sofrerem acidentes como escorregões e quedas, porque podem desenvolver problemas de visão e equilíbrio. A doença também é três vezes mais comum em mulheres do que em homens.

As queixas mais comuns quando o paciente sofre a fratura são as dores de início súbito e impossibilidade para caminhar. Alguns pacientes relatam que mesmo com o colo do fêmur fraturado conseguem caminhar. O trauma ainda pode gerar um encurtamento da perna do lado quebrado e rodada para fora (o pé apontando para lateral).

As fraturas do fêmur proximal são de tratamento cirúrgico. A cirurgia pode apenas fixar a fratura (colocar os fragmentos ósseos no seu devido lugar e fixá-los com parafusos, placas ou hastes) ou realizar uma artroplastia de quadril. O tratamento conservador é indicado em raras oportunidades.
Também é fundamental que o idoso faça acompanhamento médico para compreender se é necessário realizar suplementação de cálcio, vitamina D e utilização de medicações que aumentem a formação óssea ou diminuam a reabsorção.

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